Todos os anos, executivos e empresas investem cada vez mais em programas de qualificação, sejam eles destinados para a área profissional ou pessoal. Independente de qual seja, o aumento dessa demanda por uma consultoria tem movimentado um mercado ainda pouco explorado no Brasil, mas que já movimenta cifras milionárias e tem despertado muito o interesse de empresas de RH. O coaching. Esse mercado movimentou, em 2011, cerca de dois bilhões de dólares em todo o mundo, segundo um levantamento encomendado pela International Coach Federation (ICF), traduzido em nove idiomas, abrangendo 117 países, e realizando um total de 12.133 entrevistas. O levantamento, conduzido pela PwC, apontou que a América Latina responde com aproximadamente US$ 88 milhões em desse total, dos quais US$ 42 milhões pertencem ao mercado brasileiro. Outro tópico apontado pelo estudo como um fator preocupante é a falta de conhecimento sobre a profissão de coaching. Segundo o presidente da ICF Brasil, José Augusto Figueiredo as pessoas não sabem o que é e nem para o que serve o coach. “Como é uma atividade nova e ainda não regulamentada. Houve certa incompreensão do mundo corporativo no diz que respeito ao coach que nada mais é do uma parceria com os clientes em um processo estimulante e criativo que os inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional.” Segundo o executivo, é preciso ficar atento à qualificação profissional. “Um dos grandes problemas é a confusão que as pessoas fazem relação ao coach e ao consultor. Na hora de contratar o serviço é importante checar a formação e as credenciais do contratado, pois há vários profissionais que são consultores e estão oferecendo o serviço de coaching sem ter preparação adequada”, alerta o especialista acrescentando que no Brasil eles já chegam a 1,1 mil profissionais. Iqpc