7/12/2008
MOTIVAR
Era uma vez , um filhote que não sabe o que fazer para obter o que deseja.
Ninguém, o ensinou.
Frequentemente deseja algo que não conseguer alcançar. Em seu coração, tem certeza de que, em algum lugar, a solução existe.
Decide então, partir para procurar por ela no bosque dos sábios conselheiros.
Seu primeiro encontro é com um cão, ao qual pergunta:
"como fazer para obter tudo o que eu desejo ? "
E o cão responde :
"faça como eu, latindo, verás que os outros se assustam, e fazem o que desejas."
Muito barulhento, pensa o filhote, talvez exista outra maneira...
Prosseguindo, encontra uma serpente que , ao ouvir a pergunta, responde :
"é simples, basta dar uma pequena mordida, e estaras livre de qualquer obstáculo."
Um pouco drástico, pensa o filhote.
Encontra uma sereia, que diz :
"canta , e com teu belo canto, enfeitice todos e assim conseguirá facilmente obter o que queres..."
Encontra uma coruja, que começa a dar uma aula sobre a arte de negociação e sobre a necessidade de considerar as razões de ambos os lados. A coruja envereda tanto para os detalhes que o filhote se atormenta, deixando de lado seus preciosos conselhos.
Encontra uma garça, que sugere :
"pegue o que te serve e fuja o mais rápido que puderes, sem deixar que te peguem..."
Não quero fugir após conseguir o qiue quero, pensou o filhote...
Ele vai ao Leão, que declarta com uma voz autoritátia:
"basta decretar a lei, e todos serão obrigados a obeder-te..."
Mas, não sou rei, pensou...
Encontra uma toupeira, que o tranquiliza porque não vê o problema, aliás, para ela o problema não existe. O encontro com a toupeira o faz crer que talvez essa seja a ssolução: acredita que os problemas não existam e não ver o que for, a seus olhos , invisivel.
O filhote sente-se desanimado:
cafa um lhe propôs suas soluções, mas ninguém respondeu, verdadeiramente, à sua questão.
Imerso nesses pensamentos, encontra uma gaivota que voa livre e leve, confiando no vento que a conduz onde quiser ir.
O filhote está fascinado com a confiança que a gaivota demonstra em relação àquilo que é , aos seus olhos, invisivel;
e quando a gaivota pousou, o filhote vai ao seu encontro para perguntar também a ela como faz para ovbter o que quer.
A gaivota medita por um instante e responde:
"para obter o que quero, sobretudo me dedico muito, procuro no fundo do meu coração a minha vontade, confiando naquilo que possa fazer.
Mas a coisa mais importante que aprendi, foi deixar os outros livres de responder com um sim ou com um não.
Faço perguntas sem nunca transformá-las em pedidos ou pretensões. Sei que oposso convidar outros para voar comigo, mas não posso obrigá-los"